quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ORAÇÃO DO CAMINHONEIRO PIIIA


então né vaiii veno Q.R.A ALEMÃO de Scaniiiia R460 eee nada !!!

       
                                                MAFIA DO OVO








Então né vaiii venó vc não falo que o Q.R.A Chinelo tem a Scania mais qualificada de Bauru !!! eee nada

MAFIA DO OVO !!!


então né no causo você não falo que o Q.R.A Gaúchinho passa pretinho por dentro é por fora feiiio


Seminovos: baratos, mas… distantes


O que sempre foi difícil está quase impossível: bancos e financeiras não querem saber de financiar caminhões usados. De cada 30 cadastros que recebem das concessionárias, devolvem 25, segundo calculam alguns vendedores. É o medo dos maus pagadores – a inadimplência anda alta, como todos sabem, em todas as áreas do crédito bancário.
Isso faz com que os estoques estejam altos e os preços baixos em muitas revendas. E obriga a apelar para soluções como a da Apta Caminhões, concessionária Volkswagen de São Paulo, que está financiando usados com recursos próprios. “Em setembro, financiamos R$ 1,6 milhão com juros de 1,65% ao mês e 30% de entrada”, diz o gerente Wilson Menezes. A Apta tem 100 seminovos no pátio.
Sabedor da situação, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou uma linha do Finame específica para seminovos, com juros de 8,7% ao ano mais o spread (comissão do banco para operar o financiamento).
Pode parecer um valor alto comparado ao Finame PSI (para veículos novos), que hoje tem taxa de 2,5% ao ano. Mas é pouco diante do CDC ou do leasing, que têm juros de 20% a 30% ao ano.
O Finame para seminovos deve começar a ser oferecido em novembro, segundo informou à Carga Pesada o chefe do Departamento de Financiamento a Máquinas e Equipamentos do BNDES, Paulo Sodré. Vai valer para caminhões com até cinco anos de fabricação e financiar até 80% do bem em 60 parcelas, com seis meses de carência. A intenção é estimular o mercado de usados para tentar melhorar o mercado de novos – muitos vendem o usado para ajudar a pagar o novo.
Não há garantias de que essa linha de crédito estará ao alcance dos compradores de menor poder aquisitivo, que é a quem, em princípio, ela se destina: aqueles proprietários de caminhões mais antigos que desejam (e precisam de) um caminhão de fabricação mais recente. Não só os juros são mais altos, mas também o spread, que é estipulado pelo banco de varejo (e não pelo BNDES), poderá ser mais elevado que no Finame PSI.
No Finame PSI, o spread pode chegar a 3%, mas o cliente só paga 2,5% – a diferença é coberta pelo BNDES. No financiamento dos seminovos, o spread é “a combinar”, ou seja, os bancos podem colocar valores mais altos e o cliente terá que arcar com esse ônus.
Vale lembrar que, diferentemente do PSI, o Procaminhoneiro – linha do BNDES destinada ao caminhoneiro autônomo e à microempresa que fatura até R$ 2,4 milhões ao ano – também financia caminhões usados com taxa de 2,5% ao ano. Mas a dificuldade em obter recursos do Procaminhoneiro nos bancos comerciais é a mesma referida acima.

Gaúcho vence concurso Melhor Motorista, promovido pela Scania


Vinícius de Moraes, 35 anos, da cidade de Sertão (RS) foi o grande campeão entre 47 mil inscritos

No pódio, da esquerda para a direita, Fabiano Medeiros da Silva, Vinícius de Moraes e Jorge Pereira de Araújo
Nelson Bortolin
Entre 47 mil inscritos, o gaúcho da cidade de Sertão, Vinícius de Moraes, 35 anos, foi o grande campeão do concurso Melhor Motorista de Caminhão do Brasil (MMCB), edição 2012, promovido pela Scania. A final foi realizada no último sábado (27) no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Vinícius de Moraes, que recebeu este nome porque a mãe era fã do poeta, havia sido selecionado na etapa regional de Ponta Grossa (PR), dia 5 de agosto.
O campeão, Vinícius de Moraes
“Eu vou levar muita coisa deste concurso. Mas o principal são os conhecimentos sobre direção defensiva, meio ambiente e também os princípios de ética e cidadania”, afirmou o campeão após vencer a prova.
Em segundo lugar, ficou o paranaense Fabiano Medeiros da Silva, 32 anos, da cidade de Munhoz de Melo, selecionado na etapa de Londrina (PR), realizada dia 18 de agosto. E, em terceiro, o carioca Jorge Pereira de Araújo, de39 anos, que venceu no Rio de Janeiro, dia 8 de setembro.
Fabiano Medeiros da Silva, segundo colocado
Além dos participantes, a Scania levou para São Paulo as famílias dos 24 finalistas e os campeões das edições anteriores. As provas transcorreram em clima de muita emoção e ansiedade, com direito a torcidas organizadas.
Na sexta-feira, os motoristas fizeram provas teóricas, de checklist e de percurso. E, no sábado, as de manobra, quando tiveram de conduzir carretas em marcha ré e desviar de tambores. Em vários momentos, também eram obrigados a derrubar um pino vermelho entre dois pinos azuis. Toda vez que um azul ia ao chão, eles precisavam descer da cabine e recolocá-lo no lugar.
Jorge Pereira de Araújo, terceiro colocado
A última prova, com apenas três concorrentes, foi num circuito em Z. Eles tiveram de seguir em marcha ré desviando dos obstáculos, derrubar um pino vermelho ao final do Z e, depois, voltar de frente derrubando mais quatro pinos vermelhos. Ganhou quem terminou a prova primeiro.
Esta é a quarta edição do MMCB. As outras foram em 2005,2008 e 2010. A Scania promove o concurso em 28 países. Neste ano, o Brasil representou 67% dos 60 mil motoristas inscritos no mundo.
Segundo a Scania, 70% dos 1.200 selecionados nas 12 etapas regionais do Brasil são motoristas empregados. Mas os três vencedores são autônomos.
Para o vice-campeão, Fabiano Medeiros da Silva, a participação no MMCB vai mudar sua vida. “Tenho certeza que muitas portas irão se abrir com a nossa participação neste concurso. Passaremos a ser mais valorizados”, afirmou.
O terceiro colocado, Jorge Pereira de Araújo, participou de todas as edições realizadas até agora. Ele disse que as provas estão ficando cada vez mais difíceis. E que os caminhões mudaram muito desde 2005. “A diferença de tecnologia entre o veículo que eu dirigi na primeira vez e agora é muito grande”, salientou. Persistente, ele contou que participará novamente do concurso em 2014 para tentar o almejado primeiro lugar.
 SEGURANÇA NO TRÂNSITO
Segundo o gerente de Marketing e Comunicação Comercial da Scania, Márcio Furlan, as inscrições para o concurso no Brasil cresceram 57% na comparação com a edição de 2010. “Nosso intuito é conscientizar o motorista sobre segurança no trânsito e sustentabilidade. Estamos muito satisfeitos”, disse.
Furlan afirmou que os caminhoneiros brasileiros estão em processo de evolução constante e que 90% dos 1.200 selecionados nas etapas regionais têm acesso à internet, sendo que 50% destes acessam a rede por meio de celulares nas estradas.
O diretor-geral da Scania no Brasil, Roberto Leoncini, disse que as provas são iguais em todo o mundo. “Tanto é que estamos avaliando se devemos ter uma final mundial. Mas acho que talvez possamos começar por uma competição da América Latina”, afirmou. Além do Brasil, Argentina, Chile e Peru realizam o concurso. No Peru, a iniciativa é voltada a motoristas de ônibus.
LEI DO DESCANSO
A Carga Pesada pediu aos três motoristas vencedores suas opiniões sobe a Lei do Descanso (12.619). Vinícius de Moraes disse que ainda não está cumprindo o descanso de 11 horas entre duas jornadas de trabalho. “Eu não rodo exageradamente. Paro a cada duas ou três horas para descansar. E, à noite, paro 8 horas”, contou.
Fabiano Medeiros da Silva afirmou que será difícil cumprir rigorosamente a lei, já que “não há pontos de apoio nas estradas” para os motoristas descansarem. “A lei está aí, mas como vamos descansar com segurança?”, questionou.
Já Jorge Araújo, que trabalha com inflamáveis, afirmou que a lei não afetará seu dia a dia.. “Começo a trabalhar às 6 horas da manhã e paro às 18 horas. Sou fiscalizado via satélite (por rastreador) e por tacógrafo. No meu segmento não é permitido rodar mais”, contou.
PRÊMIOS
O primeiro colocado ganhou da Scania R$ 30 mil em prêmios (eletrodomésticos e moveis), R$ 6 mil em dinheiro, uma viagem com acompanhante para conhecer a Suécia e uma jaqueta personalizado.
Já o segundo faturou R$ 3.500 em dinheiro, uma viagem com acompanhante para um resort no Brasil, um jogo de pneus com seis unidades e uma jaqueta personalizada.
O terceiro recebeu R$ 2.500 em dinheiro, uma viagem com acompanhantes para um resort no Brasil e uma jaqueta personalizada.
Eles também receberam presentes dos patrocinadores do concurso: Pirelli, Noma, Sest/Senat, Shell, Graal e Vale.
A Associação Brasileira dos Concessionários Scania (Assobrasc) deu R$ 6.000, R$ 3.500 e R$ 2.500, respectivamente para o primeiro, segundo e terceiro colocados. Todos os 24 finalistas ganharam o curso Master Driver da Scania.
CURRÍCULOS
Vinicius de Moraes, 35 anos, de Sertão (RS). Foi revelado na regional de Ponta Grossa (PR). Ele é agregado da Expresso Hércules, tem um Scania no sider e viaja pelo Mercosul e São Paulo. Escolheu a profissão de caminhoneiro aos 14 anos, por influência do pai. Casado e pai de um filho, ele transfere autopeças e alimentos industrializados. 
Fabiano Medeiros da Silva, 32 anos, de Munhoz de Melo (PR). Foi revelado na etapa de Londrina (PR). Autônomo, ele transporta grãos em rotas que cruzam todo o Brasil. Casado e pai de um filho, é caminhoneiro há 10 anos. Ele se interessou pela profissão desde cedo, acompanhando o pai.
Jorge Pereira de Araújo, 39 anos, do Rio de Janeiro, venceu a etapa da sua cidade. Casado e pai de três filhos, é motorista há 21 anos. Era empregado, tornando-se autônomo há seis meses. Transporta cargas químicas pela Simeira Logística.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Guerra conquista homologação inédita no Brasil


A Guerra Implementos Rodoviários S.A. conseguiu homologação para seu sistema de freios ABS conforme resolução 777/93 do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN. Trata-se da primeira empresa de implementos rodoviários a conseguir a certificação. A empresa cumpriu nas últimas duas semanas todas as etapas de testes realizados em São Paulo (SP) e contou com a parceria de seu renomado fornecedor WABCO. A empresa, “líder em tecnologias e sistemas de controle para a segurança e eficiência dos veículos pesados” deslocou dois engenheiros da Alemanha exclusivamente para acompanhar os testes da Guerra.
Ressalte-se que a partir de 1º de janeiro de 2013 será obrigatório que os semirreboques com capacidade de carga igual ou superior a 57 Toneladas saiam equipados de fábrica com sistema de freios ABS. Atualmente o sistema é opcional e a lei obrigará todos os fabricantes a implantar freios ABS em 100% dos semirreboques, ou seja, Bitrem 2 Eixos, Bitrem 3 Eixos, Tritrem, Rodotrem, entre outros.
A homologação ratifica a nova política de gestão corporativa focada em inovação e tecnologia da Guerra. Confirmando sua tradição de vanguarda no mercado, a Guerra já oferecia opção de sistema ABS para os semirreboques da marca antes mesmo do equipamento tornar-se obrigatório conforme a Legislação.

Volvo tem maior faturamento por loja



Apesar da queda de 24,6% nas vendas de janeiro a outubro, com 10,6 mil unidades emplacadas no ano, a Volvo se manteve como quarta marca mais vendida e foi campeã de rentabilidade, com alto nível de faturamento médio por concessionária, de R$ 4,36 milhões/mês; considerando só o negócio de veículos novos, responsável por cerca de 80% das receitas dos revendedores autorizados. O levantamento foi feito pela consultoria autoAnálise, dos economistas Francisco Trivellato e Francisco Mendes. Os concessionários Volvo foram os únicos do setor a obter receita mensal acima de R$ 4 milhões por loja, com média de 13,7 unidades vendidas por ponto.
A Volkswagen/MAN, primeira colocada no ranking geral de vendas de caminhões (30,7 mil unidades emplacadas em 10 meses, recuo de 20,6% sobre 2011), precisou vender quase o dobro, 22,9 por loja, para obter o segundo melhor desempenho financeiro médio, de R$ 3,76 milhões/mês por concessionária.
O valor é exatamente igual ao faturado pelas concessionárias da Scania, mas elas conseguiram o mesmo resultado com menos da metade de veículos vendidos por ponto, 10,4/mês, em média. E a marca sueca ocupa a o sexto lugar geral em participação de mercado, com 7 mil veículos vendidos até outubro, o que significou recuo de 28,1% nos emplacamentos de 2012.

O levantamento da autoAnálise mostra a Mercedes-Benz na quarta posição no ranking de faturamento com veículos novos por ponto de venda: R$ 3,54 milhões com 20,1 unidades vendidas por mês, em média. A marca é a segunda mais vendida do mercado, com 25,8 mil caminhões emplacados de janeiro a outubro, em queda de 20,1% sobre o mesmo intervalo de 2011.
A terceira marca de caminhão mais vendida do mercado brasileiro, a Ford (16,4 mil unidades emplacadas em 10 meses, recuo de 27,8% sobre 2011), fica em quinto no faturamento médio mensal por concessionária: R$ 2,05 milhões, com 15,6 veículos vendidos por loja.
A Iveco, quinta mais vendida do País com 7,6 mil caminhões emplacados de janeiro a outubro (retração de 28,6% sobre 2011), fica em sexto na análise de desempenho financeiro médio por loja, com R$ 1,74 milhão/mês faturado em cada concessionária, que vende em média 12 unidades/mês.
As demais marcas de caminhões do mercado, somadas, vendem pouco mais de um veículo por mês em cada concessionária, que tem faturamento médio de R$ 180 mil.
Veja abaixo a tabela preparada pela consultoria autoAnálise que mostra o faturamento e o número médio de caminhões vendidos por concessionária no País:

Lucro menor, empate e prejuízo
Com o tombo brutal do mercado brasileiro de caminhões este ano, que acumula retração de 22% de janeiro a outubro, Volvo, Volkswagen/MAN, Scania e Mercedes-Benz (nesta ordem) foram as únicas que garantiram faturamento médio mensal acima de R$ 3 milhões por ponto com vendas de veículos zero-quilômetro, e portanto foram também as únicas que possivelmente conseguiram gerar algum lucro este ano para os concessionários, na avaliação da autoAnálise. “Faturamento maior por ponto é indicador de lucro maior, uma vez que a capacidade de gerar resultado operacional bruto também é maior”, diz o estudo da consultoria.
Segundo a autoAnálise, até agora o mercado de caminhões novos pode ser dividido em três categorias de faturamento mensal médio por loja: acima de R$ 3 milhões (caso das quatro marcas já citadas), próximo a R$ 2 milhões (Ford e Iveco) e abaixo de R$ 1 milhão (todas as outras). Para o primeiro grupo, apesar da forte redução do lucro, os concessionários devem fechar o ano no azul. No caso do segundo patamar, a melhor hipótese é o empate, sem prejuízo nem lucro. E quem fatura menos de R$ 1 milhão/mês por loja deve ter dificuldades para fechar as contas de 2012.
A consultoria estima que o fraco desempenho de 2012, e a demora na recuperação dos níveis de vendas nos próximos anos, deve mudar o cenário futuro: as marcas entrantes vão precisar rever os planos e, provavelmente, terão de aumentar o valor investido para ocupar o mercado.

VAI VENDO PIIIA MAFIA DO CONTAINER EÓ QUE LIGA!!!



Concessionária Germanya lança extrapesado MAN TGX no mercado de Maringá e região

Os caminhões MAN TGX foram apresentados oficialmente na semana passada ao mercado de Maringá e região com a inauguração de nova revenda da Germanya na cidade. O lançamento marca a estreia da MAN Latin America, fabricante dos veículos comerciais MAN e Volkswagen, na disputa regional pelo segmento de extrapesados, que representa mais de 50% do volume de caminhões comercializados na região.
Localizada em um ponto estratégico, entre as principais rodovias que cortam a região e em frente à Ceasa, principal centro de distribuição hortifrutigranjeiro do Paraná, a nova revenda já segue os padrões dual brand. Além da marca MAN, comercializará os veículos Volkswagen. Com área total de 26 mil metros quadrados, a concessionária terá capacidade para atender até 600 veículos por mês. Ao todo, serão 26 boxes divididos entre oficina, funilaria e pintura. Todos com amplo espaço para abrigar qualquer tamanho de veículo.
Para alavancar as vendas do veículo, os clientes poderão optar pelo Consórcio Maggi, um sistema de compra diferenciado composto por 220 cotas combinadas, com entregas programadas e prazos de pagamento que variam entre 60 e 120 meses. O plano oferece ainda uma taxa de administração bastante atrativa e muito abaixo das praticadas pelo mercado. Outro diferencial está na quantidade de veículosentregues: são 200 caminhões MAN TGX em 24 meses.
“Já estamos recebendo consultas para venda. Nossa expectativa inicial de vendas é alcançar no curto prazo um market share de até 15% neste novo segmento. A qualidade do produto, somada ao alto padrão que a nova revenda terá, nos dá confiança para essa perspectiva”, comenta José Carlos Trevisan, diretor da Germanya.
Para Ricardo Alouche, diretor de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America, a ação mostra os esforços da empresa para conquistar de vez essa importante fatia do mercado. “A inauguração de mais essa nova revenda comprova nossa disposição para conquistar esse mercado, que é altamente competitivo em nosso País. Temos um produto diferenciado, com propostas atrativas e, com certeza, esse empreendimento da Germanya também fará a diferença na preferência do cliente”, destaca.
Antes com matriz em Sarandi (PR), a Germanya transfere agora a sede para Maringá como parte de seu plano de expansão. A empresa, que tem unidades ainda em Paranavaí (PR) e Presidente Prudente (SP), se prepara para outro lançamento até o fim do primeiro semestre de 2013.

Novo modelo para rodovias e ferrovias promete facilitar renovação da frota


O Programa de Investimentos em Logística para Rodovias e Ferrovias corrigirá distorções no transporte de cargas no País, entre elas a baixa profissionalização dos caminhoneiros e a subutilização e precariedade da malha ferroviária, disse nesta quinta-feira o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. Ele falou durante o Colóquio Infraestrutura para o Desenvolvimento, organizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), órgão de assessoramento da Presidência da República.
O presidente da EPL destacou que 70% do transporte de carga rodoviária no Brasil é feito por autônomos ou empresas com até quatro veículos. Segundo ele, o baixo nível de profissionalização e a remuneração deficiente não permitem que se melhore a frota de caminhões. “A idade média da frota de caminhões é 18 anos. Nossas mercadorias são transportados por veículos de 25, 30 anos. Esse é um quadro preocupante”, disse.
Figueiredo ressaltou que as linhas de crédito oferecidas nos últimos anos para estimular a aquisição de novos veículos não funcionaram como previsto. “A gente percebe que só as grandes empresas se interessaram. O trabalhador autônomo ficou de fora, pois ele trabalha na informalidade. (O autônomo) não é personalidade econômica que possa acessar uma linha de crédito”.
O Programa de Investimentos para Rodovias e Ferrovias corrigirá a situação, ao ofertar um crédito apropriado ao perfil dos caminhoneiros autônomos, disse o presidente da EPL. “O governo está criando uma linha de financiamento em condições absolutamente adequadas, com prazo grande de carência e amortização e taxas de juros muito baratas”, garantiu.
Figueiredo afirmou também que o investimento na malha ferroviária do Brasil, por meio de parceria público-privada, mudará a configuração do transporte de carga. Atualmente, 90% da movimentação de mercadorias no País são feitas via malha rodoviária. O motivo, segundo o presidente da EPL, é a precariedade das ferrovias.
“Temos infraestrutura construída há mais de 100 anos. O nível de serviço, tirando nichos modernos como Carajás e Vitória-Minas, é de baixo padrão. Os preços são formados em uma relação de cliente dependente de serviço monopolista”, declarou. Segundo ele, o novo modelo condicionará a concessão das ferrovias à modernização e criará um ambiente de competitividade. “(O modelo) vai gerar ganhos tarifários porque o preço será formado em ambiente competitivo”, declarou.
Lançado pela presidente Dilma Rousseff em 15 de agosto, o Programa de Investimentos em Logística para Rodovias e Ferrovias prevê aporte de R$ 133 bilhões em 25 anos. No total, serão concedidos 7,5 mil km de rodovias e 10 mil km de ferrovias. Os investimentos, nos próximos 25 anos, somarão R$ 133 bilhões, sendo que R$ 79,5 bilhões nos primeiros cinco anos. Nas rodovias serão aplicados R$ 42 bilhões e nas ferrovias R$ 91 bilhões.

Rodovias brasileiras estão cada vez piores


Trechos com problemas e avaliação abaixo da adequada representam mais de 60% da malha do País, segundo levantamento da CNT. Quase 13% das rodovias pedagiadas apresentaram inconformidades
O levantamento anual de condições das rodovias brasileiras, realizado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), apontou uma piora nos índice de qualidade da malha. Este ano 62,7% das rodovias foram consideradas regulares, ruins ou péssimas, quase dois terços do total. Em 2011, essas condições eram encontradas em 57,4% das estradas.
De acordo com a pesquisa, dos 95.707 quilômetros avaliados, 33,4% foram considerados em situação regular, 20,3%, ruim e 9%, péssima. Outros 27,4% estão em bom estado e 9,9% em ótimo.
As principais deficiências encontradas são referentes à sinalização e pontos críticos a segurança. A pesquisa demonstrou um aumento os pontos críticos em locais que sofrem com problemas como erosão, por exemplo: 221 agora, contra 219 em 2011 e também que em 4.231 km, ou 4,4% da malha, simplesmente não há placas de sinalização.
O único quesito com melhorias foi o de pavimento. As rodovias avaliadas como ótimas ou boas neste ponto passaram de 52,1% do total para 54,1% nesta edição.
A gestão pública é responsável por 80.315 quilômetros do total avaliado, sendo responsável também sobre a administração das 10 piores rodovias do País (A pior é a GO-174). Esse ponto demonstra a incapacidade dos governos estaduais e federal de gerir e zelar pelas estradas, destinando impostos cobrados especificamente para essa função
O restante está sobe concessão da iniciativa privada, que é responsável pelas 10 melhores do País, com 86,7% (ou 13.347 km) classificadas como ótimas ou boas, contra apenas 13,2% de resultado regular, ruim ou péssimo.
Dentro desse montante, 10 quilômetros (0,1%) dos trechos privatizadas são apontados como estando em péssimo estado.
De acordo com a CNT, para regularizar as condições das rodovias seria necessário um investimento de aproximadamente R$ 170 bilhões. O orçamento de 2013 prevê o repasse de R$ 13,3 bilhões para programas de infraestrutura viária